Diggory and Christian Wilde – sucking and jerking
A floresta de Blackwood era um lugar de segredos antigos e sombras profundas. Diggory era o Guardião, um homem solitário que vivia numa cabana de madeira à beira do lago, encarregado de manter o frágil equilíbrio entre o mundo conhecido e as coisas antigas que sussurravam entre as árvores. Seus dias eram iguais: vigiar, anotar e proteger.
Christian Wilde era um caos dourado. Um fotógrafo de vida selvagem que chegou a Blackwood com suas lentes caras, suas roupas sujas de terra e um sorriso que desafiava a seriedade da floresta. Ele estava lá para fotografar o lendário “Lobo de Blackwood”, uma criatura que muitos julgavam ser um mito.
“Você vai perturbar tudo”, Diggory advertiu, seu rosto sério como a pedra. “Esta floresta não é um parque de diversões.”
“Tudo bem”, Christian respondeu, ajustando sua câmera. “Eu não vim me divertir. Vim para ver.”
E ele viu. Não apenas com a câmera, mas com tudo. Christian via a poesia na forma como a névoa se enrolava nos galhos, a música no canto de um pássaro raro, a história nas marcas nas árvores. Ele não temia a floresta; ele a cortejava.
Diggory, forçado a tolerar sua presença, observava com ceticismo. Observava Christian passar horas parado, esperando pelo momento perfeito. Via o respeito com que ele se movia, sem fazer barulho, sem deixar rastros. O caos de Christian não era destrutivo; era criativo.
Uma noite, Christian não voltou ao acampamento. Uma nevasca imprevista cobriu a floresta. Diggory, contra seu próprio juízo, foi procurá-lo. Encontrou-o com o tornozelo torcido, encostado a uma árvore, mas com um sorriso triunfante. Na tela de sua câmera estava a foto: o Lobo de Blackwood, majestoso e real, sob o luar na neve.
“Valeu a pena”, Christian disse, tremendo de frio.
“Idiota”, Diggory rosnou, carregando-o nas costas de volta à cabana.
Na lareira quente, enquanto Diggory cuidava do tornozelo de Christian, o fotógrafo quebrou o último muro.
“Por que você fica aqui, Diggory? Sozinho. Você está protegendo a floresta de quem? De pessoas como eu?”




