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Ryan Russo, Geo Scar and The Inked Pig – Part 2

O “Velho Porto” não era um lugar, era um personagem. Suas docas de madeira podre sussurravam histórias de contrabando, e o ar salgado carregava o eco de canções de marinheiros há muito desaparecidos. Era o reino de **Ryan Russo**, um ex-marinheiro com as palmas das mãos calejadas como o casco de um barco e o coração pesado como uma âncora. Ele comandava um bar de mergulho, “The Rusty Hook”, e seu olhar era um farol solitário, varrendo a escuridão em busca de algo—ou alguém—que nunca chegava.

Tudo mudou com a tempestade.

Foi ela que jogou **Geo Scar** contra as portas do bar, um estranho com roupas ensopadas e uma cicatriz pálida cortando sua sobrancelha, como um rio seco em um mapa de terras áridas. Ele não pedia abrigo; ele o tomava com uma quietude que era mais assustadora que a tempestade lá fora. Seus olhos, cor de âmbar, pareciam ver através da fachada áspera de Ryan, direto para as águas turbulentas sob sua superfície calma.

— Preciso de um emprego — Geo disse, sua voz um sussurro rouco, e Ryan, contra todo o seu instinto de isolamento, concordou com um aceno.

Geo Scar era um quebra-cabeças. Trabalhava em silêncio, consertando coisas que Ryan nem sabia estarem quebradas. Ele tinha a força de um homem que conhecia o trabalho duro, mas a delicadeza de um artista para empilhar copos. A atração entre eles cresceu como o musgo nas docas—lenta, constante, e inevitável. Era o farol encontrando, finalmente, um navio para guiar.

Mas o passado de Geo tinha dono.

Eles se chamavam **The Inked**. Não era uma pessoa, era um espectro, uma gangue cujo selo—uma teia de aranha tatuada no pescoço—Geo carregava sob o colarinho. E uma noite, o espectro se materializou. Dois homens com as mesmas tatuagens entraram no bar, e o ar congelou. O silêncio de Geo se tornou tensão pura. Ryan viu o medo nos olhos de âmbar pela primeira vez.

Sem hesitar, Ryan pegou o bastão de baseball que ficava sob o balcão.
— Saiam do meu bar — sua voz não era um pedido, era uma maré baixando, revelando a rocha sólida e perigosa por baixo.

Os homens saíram, mas a ameaça pairou no ar como um nevoeiro. Geo, tremendo, confessou a Ryan em fragmentos: uma dívida, uma fuga, uma vida deixada para trás.

— Eles não vão parar, Ryan. Eles vão voltar.
Ryan pegou o rosto de Geo entre suas mãos calejadas.
— E eu estarei aqui. Sempre.

Na noite seguinte, The Inked voltou, em maior número. Ryan e Geo se prepararam para o que parecia ser uma batalha perdida. Mas então, as luzes do porto se apagaram. Um som de motos se aproximou, não barulhento, mas como um zumbido de insetos mortais. Várias figuras desceram, suas jaquetas de couro exibindo a mesma teia de aranha, mas com uma caveira no centro.

E à frente deles, uma figura alta e tranquila, com as mãos cobertas por tatuagens que contavam uma história de violência e redenção. Era o líder. O verdadeiro **The Inked**.

Ele olhou para Geo, depois para os capangas que haviam ameaçado o bar.
— Este porto está sob minha proteção — a voz do líder era calma, mas cortava como uma lâmina. — E este homem — ele apontou para Geo — pagou sua dívida com sangue há muito tempo. Agora, sumam.

Os capangas recuaram, dissipando-se na escuridão. O líder então olhou para Ryan, um respeito silencioso passando entre eles, antes de partir com seu grupo.

O perigo tinha passado. No bar silencioso, Ryan e Geo ficaram sozinhos, o rugido da tempestade finalmente amainando dentro de ambos. Ryan puxou Geo para perto, e o beijo deles não tinha mais o gosto de medo, mas de sal e um futuro recém-conquistado. Dois homens marcados—um por cicatrizes visíveis, outro por feridas invisíveis—encontraram no porto mais escuro um ao outro, e uma razão para ancorar.

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