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Charlie Cherry e José Poyato: Um Amor em Sevilha
Charlie Cherry nunca acreditou em amor à primeira vista — até aquele verão em Sevilha. Ela havia viajado sozinha para a Espanha, buscando inspiração para suas pinturas, e não esperava que a cidade lhe roubasse o coração de uma maneira tão inesperada.
Foi em uma pequena taberna, onde o som das guitarras e o cheiro de tapas enchiam o ar, que ela o viu pela primeira vez: José Poyato, um dançarino de flamenco com olhos tão escuros quanto a noite andaluza. Seus movimentos eram pura paixão, cada gesto contando uma história que Charlie mal podia compreender, mas que a fazia querer saber mais.
Quando os olhos deles se encontraram no meio da plateia, algo dentro dela pareceu despertar. José, que sempre viveu sua arte com intensidade, sentiu o mesmo frio na espinha. Depois do show, ele se aproximou dela, oferecendo-lhe um copo de sangria.
— “Você não é daqui,” ele disse, com um sotaque que fez Charlie sorrir.
— “Nem você,” ela respondeu, brincando, já sabendo que ele era tão espanhol quanto as ruas de Sevilha.
Os dias que se seguiram foram de descobertas. Ele a levou para dançar sob as estrelas, ensinou-lhe os segredos do flamenco, e ela mostrou a ele o mundo através de seus esboços. Cada risada, cada toque, cada olhar prolongado parecia confirmar que aquilo era mais do que apenas uma aventura de verão.
Na última noite de Charlie na cidade, José a levou até a ponte de Triana. O rio Guadalquivir refletia as luzes da cidade, e o ar estava carregado de promessas não ditas.
— “Você vai voltar?” ele perguntou, segurando suas mãos.
— “Se você me esperar,” ela respondeu, coração batendo forte.
José sorriu, puxando-a para um abraço. — “Então eu esperarei. Até que a próxima cereja amadureça.”
E assim, sob o céu de Sevilha, Charlie Cherry e José Poyato descobriram que o amor, às vezes, surge quando menos se espera — e que algumas histórias merecem um final feliz.
Fim. 💖