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Cuban DY, Milton Escudero and Paulhot83 – a fucking

O amor, como um bom café cubano, pode ser forte, doce e inesperado. Foi o que descobriram **Cuban DY** e **Milton Escudero**.

Cuban DY, cujo nome verdadeiro era Daniel Yanes, era um barista com as mãos firmes e um sorriso que sabia a melaço. Seu café, “El Corazón Cubano”, era um ponto de encontro para almas perdidas e sonhadores. Milton Escudero era um deles. Bibliotecário de profissão e arquiteto de mundos imaginários por vocação, Milton passava as tardes no café, encostado na vitrine, observando as pessoas enquanto fingia ler. Seu refúgio era silencioso, seu mundo interior, barulhento.

Os dois dançavam uma valsa de olhares há meses. Daniel notava como Milton enrolava o cabelo castanho no dedo indicador quando estava concentrado. Milton decorara o ritmo preciso com que Daniel batia o pó de café no filtro. Era um romance feito de gestos mínimos, não ousavam perturbar a melodia suave daquela aproximação.

O catalisador desse lento romance veio de uma tela. **Paulhot83**.

Em uma noite chuvosa, Milton, encorajado por um amigo virtual, decidiu criar um perfil em um fórum de literatura. Seu nickname? “Paulhot83”, uma homenagem nonsense a São Paulo, sua cidade natal, e ao ano em que seu livro favorito foi publicado. No anonimato da internet, Milton era desinibido, espirituoso, cheio de opiniões fortes sobre finais de livros e a temperatura perfeita do café.

Por acaso, ou destino, Cuban DY também estava no mesmo fórum, sob o pseudónimo “HabaneroSoul”. Eles começaram a debater sobre poesia latino-americana. As mensagens se tornaram diárias, longas, íntimas. Paulhot83 contava sobre seu medo de falhar como escritor. HabaneroSoul falava sobre a saudade de Cuba, que nunca havia conhecido, mas que habitava seu sangue e seu café.

A vida real, no entanto, parecia estagnada. No café, eram ainda o barista tímido e o cliente reservado. Até que um dia, Milton, sentindo uma coragem nascida das conversas online, deixou cair seu caderno de anotações ao sair.

Daniel pegou o caderno. Ao folheá-lo para encontrar um contacto, deparou-se com um rascunho de um conto. A história era incrivelmente familiar: era, quase palavra por palavra, uma ideia que Paulhot83 havia partilhado com HabaneroSoul na noite anterior.

O coração de Daniel acelerou. Ele olhou para a porta, onde Milton havia desaparecido, e depois para o caderno. Na página seguinte, havia um desenho. Um esboço tosco, mas inconfundível, do balcão do “El Corazón Cubano”, com a figura de um barista sorridente.

Na manhã seguinte, Milton entrou no café, o rosto pálido de preocupação.
— Esqueci o meu caderno — disse ele, a voz um fio.
Daniel, com um sorriso que não conseguiu conter, colocou suavemente o caderno sobre o balcão.
— Toma cuidado, Paulhot83. As tuas histórias são muito valiosas para as perderes.

O mundo parou para Milton. Seus olhos arregalaram-se, uma onda de calor subiu-lhe pelo pescoço. O seu refúgio, a sua persona secreta, tinha sido descoberta pela pessoa que mais admirava em ambos os mundos.

— HabaneroSoul? — sussurrou.

— No café e no código — respondeu Daniel, seus dedos encontrando os de Milton sobre o balcão de madeira. — Acho que já não precisamos do fórum para conversar.

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