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Drake Von fucks Hoetry – Hungrier Than My Sister

Drake Von vivia em preto e branco. Suas roupas eram cortes impecáveis de linhas severas, seu apartamento uma paisagem minimalista de aço e vidro, e sua vida um silêncio quase absoluto. Ele era um relojoeiro, um homem que consertava a engrenagem do mundo, peça por peça, em uma oficina escura e cheirava a óleo e metal antigo. O passado era um peso que ele carregava nos ombros, visível apenas no aperto de seus lábios quando pensava que ninguém via.

Até Hoetry.

Ela explodiu no prédio como um incêndio florestal. Seu nome era uma declaração de intenções. Hoetry chegou no andar de cima com uma dúzia de caixas de livros, um violão sem case e uma risada que soava como o tilintar de vidros quebrando em uma rua silenciosa. Ela era poeta de slam e barista, e seu cabelo mudava de cor com seu humor.

O primeiro encontro foi um choque de mundos. Drake, tentando consertar a fechadura enferrujada da porta da frente, ouviu uma voz cantarola acima de sua cabeça. Quando olhou para cima, viu um par de pernas e um rosto de cabeça para baixo surgindo do vão da escada.

“Ei, você é o cara do silêncio, né?” ela disse, seus olhos cor de melha piscando. “O apartamento debaixo do meu. É tão quieto que eu posso ouvir meu coração bater. É assustador.”

Drake franziu a testa. “Eu apenas existo.”

“Que pena,” ela respondeu, girando para ficar de pé. “Existir é o mínimo. Você deveria tentar viver. É mais barulhento, mas vale a pena.”

Ele a ignorou, voltando à sua fechadura. Mas nos dias que se seguiram, o barulho de Hoetry começou a preencher seus silêncios. A batida constante de seus sapatos no assoalho de cima se tornou a batida de seus dias. Fragmentos de poemas—sobre constelações caídas e a cor do vazio—ecoavam pelos dutos de ventilação. Ela batia em sua porta para pedir uma ferramenta e deixava para trás um cheiro de café fresco e revolução.

Um sábado à noite, o som de choro abafado desceu até ele. Contra seu próprio julgamento, Drake subiu as escadas e bateu à sua porta. Ela abriu, o rosto marcado por lágrimas, mas um sorriso teimoso nos lábios.

“O poço da inspiração secou?” ele perguntou, mais suave do que pretendia.

“Algo assim,” ela sussurrou.

Ele entrou. O apartamento era um caos organizado de livros abertos, xícaras de chá meio vazias e pedaços de papel com rabiscos frenéticos. Ele viu o mundo dela—brutal, honesto e cheio de sentimento—e sentiu uma pontada de algo há muito adormecido: a vontade de não apenas consertar coisas, mas de criar.

Sem dizer uma palavra, Drake foi até sua oficina e voltou com um pequeno mecanismo de relógio antigo, engrenagens de latão polido e um ponteiro fino. Ele colocou na mesa dela, ao lado de um poema inacabado.

“É para você,” ele disse, constrangido. “As engrenagens… elas se movem. Às vezes, ver as peças se encaixando ajuda a encontrar as palavras que faltam.”

Hoetry olhou para o mecanismo, depois para ele. Seus olhos iluminaram-se com um entendimento que fez o coração de Drake acelerar. Ela não via um homem quieto e severo. Ela via um arquiteto de pequenos milagres.

Naquela noite, ela leu um poema para ele. Não era sobre estrelas ou vazio. Era sobre o silêncio entre os tiques de um relógio, e a eternidade que cabia nele. Era sobre ele.

Drake Von, o homem do preto e branco, descobriu que o mundo de Hoetry não era apenas barulho e cor. Era um universo completo, e pela primeira vez, ele não queria mais ser apenas um espectador silencioso de sua própria vida. Ele queria fazer parte daquele caos lindo. E quando sua mão encontrou a dela, entre engrenagens e versos, as peças de seu próprio coração, finalmente, se encaixaram.

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