Dylan Tides and Levy Foxx fuck – Round 3

O farol de Cedar Point era a sentinela silenciosa de Dylan Tides. Ele herdara o ofício do tio, um homem tão solitário e constante quanto a própria luz que girava no topo da torre de pedra. Sua vida era um ciclo previsível de sal, vento e a solidão amplificada pelo rugido do oceano. Dylan acreditava que seu coração havia se adaptado àquele ritmo monótono, como as rochas que se moldavam às marés.

Até Levy Foxx.

Levy não chegou; ela irrompeu. Era uma ilustradora de livros infantis que alugou a pequena cabana na base do penhasco por um mês, “para encontrar inspiração”, disse ela. E Levy trouxe consigo o caos mais encantador que Dylan já testemunhara. Cabelos ruivos que desafiavam o fogo do entardecer, roupas com cores que não existiam na paleta monocromática de Dylan, e um sorriso que conseguia, de alguma forma, ser mais caloroso que o sol da tarde.

A primeira vez que a viu, ela estava parada na beira da água, com os pés descalços na espuma gelada, rindo sozinha enquanto os gaivotas roubavam sua tentativa de piquenique. Dylan, do alto do farol, observou a cena e sentiu algo antigo e adormecido se agitar em seu peito.

A aproximação foi gradual, ditada pela curiosidade e por uma necessidade que Dylan relutava em nomear. Ele a encontrou coletando seixos lisos na praia, seus dedos ágeis examinando cada um como uma joia rara.

“Você é o guardião do farol?” ela perguntou, erguendo os olhos. Eles eram da cor do âmbar.

“Dylan Tides”, ele respondeu, com a voz rouca pelo desuso.

“Levy Foxx. Como uma raposa.” Ela sorriu, e Dylan sentiu que o chão se movia.