AmadorBarebackBoqueteBrasileirosDotadosVídeos Gays

Gael Riok and Ian De Medeiros fuck

O ateliê de Gael Riok cheirava a terebintina e tinta a óleo. Era um lugar silencioso, onde o tempo parecia ter se acomodado nas camadas de tinta seca nas paletas e nas telas cobertas por panos brancos. Gael era um restaurador de pinturas, um homem de paciência infinita e gestos meticulosos, cujo mundo era feito de pincéis de uma só cerda e solventes precisos.

Naquele outono, o Museu de Arte Antiga recebeu uma doação anônima: um retrato do século XVIII de um jovem de olhar melancólicico e roupa escura, com uma pequena flor desbotada no casaco. A pintura estava em estado lastimável, com a tela encurvada e verniz amarelado. E Gael foi encarregado de salvá-la.

Durante semanas, ele trabalhou na pintura. Sob o verniz sujo, cores começaram a emergir. O azul do céu, o vermelho opaco dos lábios. Mas o que mais fascinava Gael eram os olhos do retrato. Eles pareciam seguir Gael pela sala, carregados de uma tristeza tão profunda que, às vezes, ele precisava desviar o olhar.

A tela tinha uma pequena placa de latim com o nome do sujeito: “Ian De Medeiros”. Gael pesquisou, mas não encontrou registros. Quem era aquele homem? Por que seu rosto estava impregnado de uma dor tão silenciosa?

Uma noite, trabalhando tarde, Gael descobriu algo. Ao limpar uma área escura no canto inferior da pintura, uma inscrição surgiu, quase invisível: *”Para I.D.M., cujo amor queimei. Que esta tela carregue o que minha alma não ousa confessar.”*

O coração de Gael acelerou. Ele olhou para os olhos de Ian De Medeiros e, pela primeira vez, não viu apenas tristeza, mas uma centelha de desafio. Naquela noite, Gael sonhou com o homem da pintura. Não era um sonho, mas uma memória: ele estava em um jardim de inverno, e Ian, de costas para ele, dizia algo que o vento levava.

No dia seguinte, Gael voltou ao trabalho com uma determinação nova. Ele não estava apenas restaurando uma pintura; estava desenterrando uma história de amor proibido e arrependimento. Cada camada de sujeira removida era como desvendar uma carta de amor escrita há séculos.

A certa altura, limpando a pequena flor no casaco de Ian, Gael percebeu que não era uma flor qualquer, mas um galanto — a primeira flor a romper o gelo do inverno, símbolo de esperança e renovação. Alguém havia pintado aquilo como uma mensagem secreta.

A restauração estava quase completa. A face de Ian De Medeiros agora era nítida, sua expressão um complexo mosaico de resignação e amor eterno. Na última noite de trabalho, Gael colocou a tela no cavalete e se afastou para admirar. A lua cheia iluminava o ateliê, banhando a pintura em uma luz prateada.

E então, algo impossível aconteceu.

Os olhos de Ian na tela não estavam mais melancólicos. Estavam serenos. E pela primeira vez, Gael não se sentiu sozinho na sala. Um calor envolveu-o, um calor que não vinha do aquecedor, mas de uma presença. Ele fechou os olhos e sentiu, tão claro quanto se estivesse sendo sussurrado ao seu ouvido: *”Obrigado por me libertar.”*

Quando Gael abriu os olhos, a pintura estava igual, mas o ar no ateliê tinha mudado. A tristeza secular se dissipara. Ele se aproximou e tocou a tela, não como um restaurador, mas como alguém que acaricia o rosto de um amante. Não havia mais fantasmas, apenas a beleza eternizada de um amor que, finalmente, fora compreendido.

Gael Riok nunca mais olhou para uma pintura antiga da mesma forma. Em cada pincelada, em cada craquelado, ele via agora não apenas técnica e história, mas corações batendo. E naquele retrato de Ian De Medeiros, ele via o reflexo de um amor que transcende o tempo — um amor que, mesmo silenciado pela história, ainda podia ser salvo pelas mãos certas.

Assista também

Botão Voltar ao topo

VÍDEOS DOS PUTOS   BRASILEIROS 

X