Matt Dubbe fucks Hazel Hoffman
Matt Dubbe vivia em um mundo de linhas retas. Sua vida era uma sucessão de códigos de programação, horários de reunião e a previsibilidade tranquila de quem acreditava que tudo podia ser otimizado. Sua maior aventura era experimentar um novo blend de café pela manhã. Até que Hazel Hoffman se mudou para o apartamento ao lado.
Hazel era o caos em forma de pessoa. Cabelos ruivos desalinhados, roupas com tintas de todas as cores e o hábito desconcertante de assobiar melodias incompletas no corredor. Ela trazia consigo o cheiro de tinta a óleo e terra molhada. Para Matt, aquela presença era um erro de lógica, um bug irritante em seu sistema perfeito.
O primeiro contato foi um desastre. Hazel, tentando carregar um vaso enorme com uma planta exótica, esbarrou na porta de Matt, que se abriu exatamente no momento errado. Terra se espalhou pelo carpete imaculado do corredor.
“Olha, sinto muito!” ela disse, sem parecer muito arrependida, os olhos verdes rindo de uma piada que só ela conhecia. “É uma samambaia-da-amazônia. Dizem que traz aventura.”
“O que ela traz é sujeira”, Matt respondeu, mais seco do que pretendia.
Mas Hazel só riu. “Tudo é sujeira até você entender que é apenas vida, Matt.”
Ele ficou surpreso que ela soubesse seu nome.
Aos poucos, a desordem de Hazel começou a infiltrar-se na vida ordenada de Matt. Ela batia à sua porta para pedir uma xícara de açúcar e acabava ficando uma hora, falando sobre as constelações que via de seu terraço ou sobre a textura das nuvens no entardecer. Matt descobriu que Hazel era artista plástica, e que seu apartamento era um caos criativo de telas, esculturas e ideias.
Um dia, ela o convenceu a visitar seu “santuário”. O apartamento era um turbilhão de cores. Telas penduradas nas paredes retratavam florestas submersas e céus noturnos com duas luas. No meio daquela bagunça, Hazel parecia a coisa mais organizada do universo.
“O que você acha?” ela perguntou, observando-o atentamente.




