Rico Marlon, Caio Rodrigues, and Farley Ferreira have a threesome

O **”Dragão Dourado”** era mais do que um bar, era o reino de **Rico Marlon**. Dono do estabelecimento, ele era um anfitrião nato, de sorriso fácil e palavras suaves, que conhecia o segredo de cada freguês. Mas por trás do charme, carregava o peso solitário de manter as aparências, de ser a fortaleza para todos, menos para si mesmo.
Dois homens eram pilares naquele universo. **Caio Rodrigues**, um chef temperamental e genial, cujos pratos eram obras de arte que escondiam uma ferida de abandono. E **Farley Ferreira**, um sommelier quieto e observador, que lia as almas pelas escolhas de vinho e carregava uma timidez que só o álcool e a penumbra do bar conseguiam desfazer.
Os três eram amigos. Uma tríade perfeita: Rico, a face pública; Caio, o coração passionais; Farley, a alma sensível. Até que uma noite, após fecharem o bar, o equilíbrio se quebrou.
Caio, embriagado de cansaço e aguardente, confessou seu amor por Rico. Farley, que observava tudo com o coração acelerado, sentiu o chão sumir. Ele também amava Rico, em silêncio, há anos.
O que se seguiu não foi um drama, mas um delicado rearranjo de constelações. Rico, que sempre se viu como o centro inatingível, se viu dividido. Ele amava a paixão crua de Caio, que lembrava fogo. Mas também amava a quietude profunda de Farley, que era como um porto seguro.
Em vez de escolher, ele fez algo que ninguém esperava. Num jantar privativo após o expediente, Rico olhou para os dois e propôs o impossível.
“Eu não sou um prato para ser disputado,” disse ele, sua voz firme. “E nenhum de nós é metade de uma pessoa. Será que… o nosso amor não pode ser maior do que dois?”
Foi Farley, o mais quieto, quem quebrou o silêncio. “Eu não consigo imaginar o Rico sem o fogo do Caio. E nem o Caio sem o abrigo do Rico.”
Caio, com os olhos marejados, completou. “E eu não quero ser a chama que apaga outra.”
O amor deles não era um triângulo, mas um círculo. Rico era a âncora que acalmava a tempestade em Caio. Caio era a coragem que trazia Farley para a luz. E Farley era a sensibilidade que mostrava a Rico que ele também podia ser frágil.
Juntos, **Rico Marlon, Caio Rodrigues e Farley Ferreira** descobriram que o amor não precisa caber em moldes antigos. Pode ser uma nova receita, um blend ousado, um bar que nunca fecha para três corações que aprenderam que, às vezes, o maior tesouro não é ser amado por uma pessoa, mas ser o elo de um laço que fortalece a todos.