Soccer Game with Brazilian Bro Turns Fuck Fest – Christian Hunter, Poison Boy
**Christian Hunter** era um repórter investigativo. Seu nome era uma profecia: ele caçava histórias, expunca corrupção e derrubava impérios construídos sobre mentiras. Sua vida era uma sucessão de fontes anônimas, documentos sigilosos e a fria satisfação de publicar a verdade. Ele era um cão de guarda da sociedade, mas sua própria vida era um apartamento vazio e um coração protegido por camadas de cinismo.
**Poison Boy** era um pseudônimo, um personagem. Um artista de performance e ativista que usava maquiagem dramática, roupas andróginas e uma persona venenosa para criticar a sociedade do espetáculo. Ele era um mestre da provocação, transformando o veneno do mundo em arte ácida. Por trás da maquiagem, no entanto, havia apenas Leo, um jovem assustado com a própria sensibilidade.
Seus caminhos se cruzaram por causa de um escândalo. Christian investigava um magnata das mídias sociais. Poison Boy havia feito uma performance dentro de uma galeria de arte financiada pelo magnata, onde destruiu um retrato do homem com ácido simbólico. A performance viralizou, e Christian viu nela não apenas um ato de vandalismo, mas uma pista.
Ele foi encontrar Poison Boy no covil dele – um apartamento compartilhado cheio de roupas, tintas e cartazes de protesto. Christian, com seu blazer e gravata, era um alienígena naquele ambiente.
“Sua performance foi infantil e ineficaz,” Christian disse, iniciando com a agressão que era sua ferramenta de trabalho.
“E seu jornalismo é uma correia transportadora de desgraça,” Poison Boy retrucou, os olhos verdes nítidos mesmo através do delineador preto. “Pelo menos minha arte faz as pessoas *sentirem* algo.”
Era para ser uma entrevista. Tornou-se um duelo. Christian voltou, dia após dia, tentando extrair informações. Poison Boy, por sua vez, tentava corromper o jornalista, mostrando-lhe a beleza no gesto inútil, a verdade na emoção crua.
O caçador começou a ver a pessoa por trás do personagem. Viu o medo no olhar de Leo quando a maquiagem saía. Viu a dor que alimentava a fúria do Poison Boy. E Leo, por sua vez, viu o idealista ferido por trás do cinismo de Christian. Viu o homem que ainda acreditava que a verdade podia salvar o mundo, mesmo que ele negasse.
O amor nasceu no espaço entre o fato e o sentimento. Foi Christian, uma noite, aparecendo no apartamento sem seu blazer, com as mãos vazias.
“Estou cansado de caçar,” ele admitiu, sua voz quebrada.
Foi Leo, limpando o rosto do personagem, oferecendo a ele um chá silencioso.
Christian não usou as informações que Leo lhe deu para derrubar o magnata. Ele as usou para proteger Leo, que havia se tornado alvo. Pela primeira vez, a história era secundária. A pessoa era primordial.




