Stud Loads Vol 4 Chapter 3 – Breeding Wall – Adam Snow, Guy Spencer, Harrison Todd, Justin Maxwell, Kyle Harper, Nico Coopa, Zander Woodz
O lendário “Retiro dos Bardos” não era um lugar, era um estado de espírito. Uma semana por ano, sete músicos se trancavam na velha cabine de madeira à beira do lago para compor, esquecer o mundo e se reencontrar. Eles eram Adam Snow, o pianista de alma tranquila; Guy Spencer, o baixista de batimento constante; Harrison Todd, o percussionista que encontrava ritmo em tudo; Justin Maxwell, o guitarrista de solos ardentes; Kyle Harper, o multi-instrumentista que fazia a ponte entre todos; Nico Coopa, o vocalista de letras cruas; e Zander Woodz, o violinista que pintava com emoção o ar.
O ritual era sagrado: sem internet, sem perturbações. Apenas eles, seus instrumentos e a paisagem sonora que criavam juntos. Mas este ano, algo era diferente. A harmonia estava fora de sintonia.
Adam notou primeiro. Seus acordes no piano, geralmente a base sólida para todos, soavam hesitantes. Ele não conseguia parar de olhar para Justin, cujos solos de guitarra pareciam buscar algo – ou alguém – específico, cruzando o estúdio para se entrelaçar com as linhas melódicas de Adam de uma forma nova e ousada.
Guy e Harrison, a espinha dorsal rítmica do grupo, trocaram olhares de compreensão. Eles viam a tensão sexual e criativa no ar, tão palpável quanto o som do contrabaixo de Guy ou a batida suave do Cajón de Harrison. Kyle, sempre o diplomata, tentava costurar as pontas soltas, sua flauta doce oferecendo alívio às harmonias cada vez mais complexas.
No centro da tempestade estava Nico. Seu processo de escrita sempre foi intenso, mas desta vez era uma agonia. As palavras não vinham. Até que Zander se sentou ao seu lado, em silêncio, e começou a tocar. O violino de Zander não acompanhava a melodia; ele *falava* com ela. Era uma conversa musical, uma oferta de entendimento. Nico olhou para ele, para os olhos castanhos sérios que viam através da sua fachada, e a primeira letra de verdade saiu: “*Sinto o mundo desabar, mas sua melodia me mantém aqui.*”
Foi como se um feitiço tivesse sido quebrado. A atração que fervilhava sob a superfície – a tensão carregada entre Adam e Justin, a conexão profunda e recém-descoberta entre Nico e Zander – explodiu em música. Não era mais sete indivíduos tocando juntos. Era uma entidade única.




